“Algumas obras surgem de uma exploração constante, tocando materiais, investigando formas e composições, revisando a história da arte… mas as que mais me emocionam são aquelas que aparecem como uma brisa momentânea de ar ou um som quase imperceptível, aquelas que se revelam sem querer enquanto medito durante um passeio ou contemplo um cenário.
Frequentemente, eu projeto obras a partir dessas ideias fugazes que surgem quando estou sonhando, lendo ou caminhando, através do brilho casual de uma associação de ideias, por um sinal no caminho ou um pensamento errante.
Trabalho no estúdio o máximo que posso e o ambiente muda totalmente dependendo do projeto que estou desenvolvendo. Acredito que trabalhar no ateliê com materiais e ferramentas é importante, mas no meu caso, presto muita atenção em encontrar essas surpresas. As ideias surgem sem procurá-las em qualquer lugar e a elaboração manual da obra ou sua apresentação muitas vezes se desenvolve no próprio caminho, viajando, no cenário, fora do estúdio.”
+ informação em: https://andrestalavero.wixsite.com/andrestalavero