Residência de Andrés Talavero (SP), Léna Hiriartborde (FR) e Fernando Mota (PT) entre a Serra de São Pedro (Espanha) e Castelo Branco (Portugal).
A residência de Andrés estende-se de MALPARTIDA a CASTELO BRANCO e envolve os artistas Léna Hiriarteborde e Fernando Mota numa exploração de caminhos transumantes. Esta residência inclui workshops para o público e um workshop final para agentes culturais.
O artista extremenho Andrés Talavero propos-se realizar um projeto de observação, avaliação e documentação da paisagem que possibilitará a criação de obras “in situ” e ações performativas durante uma rota alusiva à transumância. Para a primeira parte da Residência, na Serra de São Pedro, o artista propõe um total de 6 rotas a pé dentro de um raio máximo de 30 km da cidade de Cáceres, uma área que inspirou suas criações anteriores.
Estas rotas são realizadas em diversas estações do ano, em etapas de cerca de 3 dias. Andrés Talavero convida para cada rota 2-3 pessoas que conhecem bem o território (criadores de gado, agricultores, biólogos, veterinários, naturalistas, geólogos, etc) e produz, a partir desta experiência, obras de arte em diversos formatos: fotografias, cadernos de campo, colagens, poemas/narrativas, documentos de vídeo/áudio, etc.
Depois deste primeiro momento, na Primavera de 2023 em Espanha, a Residência prosseguirá num segundo momento no Verão de 2024 no concelho de Castelo Branco (Portugal), agora envolvendo mais dois artistas, Léna Hiriarteborde e Fernando Mota.
A Residência Pedras que Falam pretende investigar o território através da paisagem e dos modos como ela é produzida e vivida. Esta é uma residência artística muito particular porque acontece em dois momentos (2023 e 2024) e em dois países distintos (Espanha e Portugal), com três artistas até aqui desconhecidos entre si (Andrés Talavera, Léna Hiriartborde, Fernando Mota) o que a torna, em si mesma, uma investigação sobre o processo artístico.
(Pedras que Falam é uma produção do Museu Vostell, do Centro de Vias Pecuárias/Câmara Municipal de Malpartida de Cáceres e da Fábrica da Criatividade/Câmara Municipal de Castelo Branco)