Rodrigo Braga (Manaus, 1976) vive entre o Rio de Janeiro e Paris. Expõe com regularidade desde 1999. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européenne de La Photographie – Paris.
A participação na 30ª Bienal de São Paulo em 2012 consolidou Rodrigo Braga como uma referência dentro do panorama da arte contemporânea brasileira, pela sua radical interrogação das dimensões animal e natural da existência humana.
A inscrição do próprio corpo em contextos literalmente naturais, em cenas de representação que se desenvolvem em interstício entre o animal e o humano, o natural e o cultural, e a densidade da matéria e da dimensão simbólica da sua obra fazem dela, por meio da fotografia, do vídeo e da performance, um conjunto capaz de iluminar, a partir da arte, uma das discussões estéticas e políticas mais contundentes e urgentes do nosso tempo, a saber, aquela que interroga as mutações e a perda da centralidade da condição humana e a reemergência da sua dimensão animal no quadro de um mundo submetido a tensões ideológicas que incessantemente projetam uma ilusão de globalidade e virtualidade no exercício das relações entre as pessoas.
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